Em tempos de tantas redes sociais e dias de tempos corridos acostumamos a deixar o contato pessoal cada vez mais de lado, é o celular, o Orkut, o MSN, e etc. que vão a cada dia mais nos fazendo pessoas virtuais, virtualizando sentimentos e até mesmo ações as quais deveriam ser reais, em um mundo real.
Onde está o abraço, o passeio com os amigos no parque, o bom dia matinal na padaria, aquele futebol com os amigos, ver aquele por do sol com seu(sua) companheiro(a) onde estão todas essas coisas boas e que nos deixam saudades? E ao se lembrar dessas coisas as pessoas sempre se lembram de como era antes dos vários e necessários compromissos do dia a dia, isso para os que tem mais de 30 anos. E essa juventude que já nasceu de celular na mão será que eles sabem o que é tudo isso? Fico lembrando do meu tempo de criança onde não havia nada dessas maravilhas tecnológicas, mas havia contato com o seu semelhante, nas brincadeiras de criança, nas conversas dos vizinhos no final da tarde. Onde entra aí a felicidade de ter amigos reais, e não virtuais?
Precisamos cada vez mais de racionalizar nosso tempo e nossa vida em direção a uma adaptação aos tempos modernos e à busca de conforto, mas não devemos nos esquecer que somos seres humanos reais e sociais e não virtuais.
A falta do contato humano faz nos faz ficar frios, impessoais.
Vejamos um exemplo: existem vários jogos de computador e de video games onde a violência é o tema principal, perseguições de carros, bandidos matando policiais, jogos de guerra e etc. O jovem que se utiliza desse tipo de divertimento e ainda não tem formada sua personalidade, começa a achar que tudo pode fazer no mundo real, pois é o que ele mais vê e vivencia em seu mundo virtual.
Esse mesmo jovem passando a praticar mais esportes, participando também de atividades artísticas e outras passa ter uma vida social mais intensa e começa se relacioanr com um número maior de pessoas e vizualiza então a linda diversidade humana.
Precisamos mais disso o contato desinteressado do ser humano com o ser humano.
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